No dia 24/11/2008 fomos ao cinema ver o filme «Ensaio sobre a Cegueira». Depois do visionamento do mesmo, na aula seguinte, foi-nos pedido pelas formadoras para elaborarmos um texto sobre o filme, pegando numa frase do livro.
O texto foi realizado por Carla Reis, Ana Rita e Maria Afonso.
"Então para simplificar, aconteceu tudo ao mesmo tempo, a mulher do médico anunciou em altas vozes que estavam livres, o telhado da ala esquerda veio-se abaixo com medonho estrondo, esparrilhando labaredas por todos os lados, os cegos precipitaram-se para a cerca gritando, alguns não conseguiram, ficaram lá dentro, esmagados contra as paredes, outros foram pisados até se transformarem numa massa informe e sanguinolenta, o fogo que de repente alastrou fará de tudo isto cinzas. O portão está aberto de par em par, os loucos saem."
Este é o momento, em que as sete personagens principais, se viram livres da prisão a que estavam sujeitas no asilo.
Antes dessa liberdade, as alas estavam limitadas a níveis de comida, condições de higiene, expressão de ideias, e aterrorizados com os indivíduos da ala 3, que se declararam "reis", de todo aquele espaço pela força e violência.
Depois de tanta pressão, sofrimento e revolta, duas figuras femininas, decidiram por fim a essa situação, primeiramente, a mulher cuja a visão não foi afectada, matou o opressor máximo, sendo esta atitude que deu força e coragem para posteriormente a outra personagem, colocar fogo ao asilo. Este acto, vai mostrar-nos o elo de ligação entre o exterior - liberdade máxima e o interior - caus total, ou seja, fim da revolta e do asilo e inicio de um mundo totalmente diferente do que estavam à espera, "o portão está aberto de par em par, os loucos saem".
Quando chegarem à cidade, os loucos aperceberam-se da realidade caótica em que se encontravam, onde os instintos prevaleceram sobre valores morais, isto é, disputa pela pouca comida, agasalhos e locais seguros; a morte de algumas, que devido à cegueira não se apercebiam de alguns obstáculos, e até os cães se viam obrigados a comer cadáveres humanos, provocando um choque inicial, que lhes mostrou a razão da falta de recursos dentro do asilo.
O primeiro cego recupera progressivamente a visão, constituindo esperança para todos os outros. A cegueira branca, representou metafisicamente a realidade a que todos os dias tentamos fugir, sendo esta cegueira, uma cegueira da mente, que lhes permitiu ser cegos que vêem, cegos que vendo, sabem ver.
O texto foi realizado por Carla Reis, Ana Rita e Maria Afonso.
"Então para simplificar, aconteceu tudo ao mesmo tempo, a mulher do médico anunciou em altas vozes que estavam livres, o telhado da ala esquerda veio-se abaixo com medonho estrondo, esparrilhando labaredas por todos os lados, os cegos precipitaram-se para a cerca gritando, alguns não conseguiram, ficaram lá dentro, esmagados contra as paredes, outros foram pisados até se transformarem numa massa informe e sanguinolenta, o fogo que de repente alastrou fará de tudo isto cinzas. O portão está aberto de par em par, os loucos saem."
Este é o momento, em que as sete personagens principais, se viram livres da prisão a que estavam sujeitas no asilo.
Antes dessa liberdade, as alas estavam limitadas a níveis de comida, condições de higiene, expressão de ideias, e aterrorizados com os indivíduos da ala 3, que se declararam "reis", de todo aquele espaço pela força e violência.
Depois de tanta pressão, sofrimento e revolta, duas figuras femininas, decidiram por fim a essa situação, primeiramente, a mulher cuja a visão não foi afectada, matou o opressor máximo, sendo esta atitude que deu força e coragem para posteriormente a outra personagem, colocar fogo ao asilo. Este acto, vai mostrar-nos o elo de ligação entre o exterior - liberdade máxima e o interior - caus total, ou seja, fim da revolta e do asilo e inicio de um mundo totalmente diferente do que estavam à espera, "o portão está aberto de par em par, os loucos saem".
Quando chegarem à cidade, os loucos aperceberam-se da realidade caótica em que se encontravam, onde os instintos prevaleceram sobre valores morais, isto é, disputa pela pouca comida, agasalhos e locais seguros; a morte de algumas, que devido à cegueira não se apercebiam de alguns obstáculos, e até os cães se viam obrigados a comer cadáveres humanos, provocando um choque inicial, que lhes mostrou a razão da falta de recursos dentro do asilo.
O primeiro cego recupera progressivamente a visão, constituindo esperança para todos os outros. A cegueira branca, representou metafisicamente a realidade a que todos os dias tentamos fugir, sendo esta cegueira, uma cegueira da mente, que lhes permitiu ser cegos que vêem, cegos que vendo, sabem ver.
Ponto de Vista:
Para mim este trabalho enquadra nas duas áreas, tanto em CLC como em STC, pois tanto o filme como na execução do trabalho, estavam presentes as duas formadoras. Foi um trabalho muito engraçado de se fazer, pois como era em grupo, e como cada um de nós escreve e pensa nas coisas de maneira diferente, conciliar todo o que cada uma de nós dizia não foi fácil. Acho que o trabalho ficou bom, e para mim o que mais me ajudou, foi a ouvir e a respeitar as ideias dos outros (trabalhar bem em grupo).
Trabalho Realizado dia 3/12/2008