terça-feira, 23 de dezembro de 2008

"Visita de Estudo" - Filme «Ensaio sobre a Cegueira»

No dia 24/11/2008 fomos ao cinema ver o filme «Ensaio sobre a Cegueira». Depois do visionamento do mesmo, na aula seguinte, foi-nos pedido pelas formadoras para elaborarmos um texto sobre o filme, pegando numa frase do livro.
O texto foi realizado por Carla Reis, Ana Rita e Maria Afonso.

"Então para simplificar, aconteceu tudo ao mesmo tempo, a mulher do médico anunciou em altas vozes que estavam livres, o telhado da ala esquerda veio-se abaixo com medonho estrondo, esparrilhando labaredas por todos os lados, os cegos precipitaram-se para a cerca gritando, alguns não conseguiram, ficaram lá dentro, esmagados contra as paredes, outros foram pisados até se transformarem numa massa informe e sanguinolenta, o fogo que de repente alastrou fará de tudo isto cinzas. O portão está aberto de par em par, os loucos saem."

Este é o momento, em que as sete personagens principais, se viram livres da prisão a que estavam sujeitas no asilo.
Antes dessa liberdade, as alas estavam limitadas a níveis de comida, condições de higiene, expressão de ideias, e aterrorizados com os indivíduos da ala 3, que se declararam "reis", de todo aquele espaço pela força e violência.
Depois de tanta pressão, sofrimento e revolta, duas figuras femininas, decidiram por fim a essa situação, primeiramente, a mulher cuja a visão não foi afectada, matou o opressor máximo, sendo esta atitude que deu força e coragem para posteriormente a outra personagem, colocar fogo ao asilo. Este acto, vai mostrar-nos o elo de ligação entre o exterior - liberdade máxima e o interior - caus total, ou seja, fim da revolta e do asilo e inicio de um mundo totalmente diferente do que estavam à espera, "o portão está aberto de par em par, os loucos saem".
Quando chegarem à cidade, os loucos aperceberam-se da realidade caótica em que se encontravam, onde os instintos prevaleceram sobre valores morais, isto é, disputa pela pouca comida, agasalhos e locais seguros; a morte de algumas, que devido à cegueira não se apercebiam de alguns obstáculos, e até os cães se viam obrigados a comer cadáveres humanos, provocando um choque inicial, que lhes mostrou a razão da falta de recursos dentro do asilo.
O primeiro cego recupera progressivamente a visão, constituindo esperança para todos os outros. A cegueira branca, representou metafisicamente a realidade a que todos os dias tentamos fugir, sendo esta cegueira, uma cegueira da mente, que lhes permitiu ser cegos que vêem, cegos que vendo, sabem ver.
Ponto de Vista:
Para mim este trabalho enquadra nas duas áreas, tanto em CLC como em STC, pois tanto o filme como na execução do trabalho, estavam presentes as duas formadoras. Foi um trabalho muito engraçado de se fazer, pois como era em grupo, e como cada um de nós escreve e pensa nas coisas de maneira diferente, conciliar todo o que cada uma de nós dizia não foi fácil. Acho que o trabalho ficou bom, e para mim o que mais me ajudou, foi a ouvir e a respeitar as ideias dos outros (trabalhar bem em grupo).
Trabalho Realizado dia 3/12/2008

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Nascimento do meu Pra

Este Blog foi criado com o objectivo de ser um PRA - Portefólio Reflexivo de Aprendizagem, que irá conter todos os trabalhos executados, assim como, reflexões sobre as diferentes áreas de formação, ao longo deste curso (Técnica de Contabilidade), que servirá como trabalho final sendo avaliado pelos os formadores Citeforma.
Com isto, espero conseguir cumprir todos os objectivos deste curso!

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

A Minha Figura Pública - Amália Rodrigues

Amália Rodrigues




Ponto de Vista:
O trabalho sobre a Amália Rodrigues foi um dos que me deu mais prazer em fazer. Ela era uma pessoa que eu sempre admirei, pela sua força e coragem, mas também pela sua maravilhosa voz. Com este trabalho, descobri coisas que não fazia a mínima ideia que se associavam a Amália, e também serviu para eu ter consciência que Amália foi e ainda é um dos ícones nacionais, que mais divulgou o nome de Portugal pelo Mundo a fora.


Trabalho realizado dia 11/11/2008

Uma Verdade Inconveniente - An Inconvenient Thruth

Capa








segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Co-Incineração

Co Incineração


Ponto de Vista:
Este foi um dos trabalhos que senti mais dificuldade. Isto por vários motivos, era um assunto do qual nunca tinha ouvido falar, nem sabia o que era e em que consistia, pois não vejo, nem leio jornais.. Porém sinto que este trabalho foi muito produtivo, e que me ajudou muito a ganhar competências que até agora não tinha adquirido, como por exemplo, ouvir o telejornal, entre outras. Para além disso, agora consigo explicar o que é a co-incineração e ainda melhor ter opinião nesse assunto.
Como já disse, apesar das dificuldades foi um trabalho muito produtivo e enriquecedor para mim, enquanto formanda.
Trabalho realizado dia 17/11/2008

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Avenida Complicada


A avenida complicada foi nosso primeiro trabalho de grupo (Carla, Ana Rita, Naquemi, Maria Domingues). Este trabalho consistia em encontrar-se cinco casas que estavam numeradas: 801. 803, 805, 807, 809, da esquerda para a direita. Cada casa caracteriza-se pela cor diferente, pelo proprietário que é d enacionalidade diferente, pela marca do carro que é diferente, pela bebida diferente e pelo animal doméstico diferente. Com várias informções que tinhamos.
Ao fim de algum tempo de tanto tentar e de discussões, chegamos à seguinte conclusão:
Casa Nº 801
Cor : Azul
Carro: Cadilac
Bebida: Coca-cola
Animal: Cavalo
Proprietário: Chileno
Casa Nº 803
Cor: Rosa
Carro: Chevrolet
Bebida: Café
Animal: Vaca
Proprietário: Brasileiro
Casa Nº 805
Cor: Vermelho
Carro: Vokwagem
Bebida: Peps-cola
Animal: Coelho
Proprietário: Mexicano
Casa Nº 807
Cor. Verde
Carro: Mercedes
Bebida: Whisky
Animal: Gato
Proprietário: Peruano
Casa Nº 809
Cor: Cinza
Carro: Ford
Bebida: Cerveja
Animal: Cão
Proprietário: Argentino
Ponto de Vista:
Como já disse anteriormente, este foi o nosso primeiro trabalho em conjunto, que ajudou a conhecer-nos melhor e também a trabalhar em conjunto, respeitando as ideias e opiniões de cada um de nós.
Trabalho realizado dia 28/10/2008

Filme "O que Mudou?" - Parte II

















Trabalho Realizado por:
Carla Reis
Maria Odete
Cecilia
Ana Perner
Ponto de Vista:

No dia 4 de Novembro, assistimos a um filme, que retrata o Portugal do antigamente e o Portugal de agora. Foi-nos proposto que colocasse, após o visionamento do vídeo, o que existia antigamente e no actual, e quais os seus pós e contras.
Esta foi uma tarefa bastante complicada para mim, porque calculava que a tecnologia e estes progressos todos que fizemos, tinham sido o melhor para nós. Porém após visionar este vídeo, pode chegar à conclusão, que talvez esses avanços não tenham tudo de bom. O facto é que existem vários factores, como os computadores, a internet, os telemóveis, as playstation's, os mp3, entre muitos outros, que nos vieram distanciar dos nossos familiares. Por mim falo, porque estava sempre agarrada ao telemóvel, e não conseguia entender o tempo que estava a perder, tempo este em família, de amor, de carinho.
Houve outros factores, como um ritmo de vida actualmente ser muito mais elevado do que antigamente, o que condiciona a nossa vida, tanto a nível de tempo para a família como tempo para nós próprios.
Creio que o melhor, era um intermédio entre o antigo e o actual, em que todos conseguiríamos ter tempo para a família, mas ao mesmo tempo com um nível de vida superior e onde o consumo de massa existia não em excesso nem em falta.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Filme "O que Mudou?" - Parte I















Trabalho realizado dia 4/11/2008

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Biografia - Imaginar uma biografia para a pessoa da fotografia

Mário Gonçalves Mendes, nasceu no dia 29/10/1965, na Covilhã.
Foi criado num Lar de Crianças, uma vez que os seus pais o abandonaram. Nunca teve o amor, nem a compreensão dos outros, a não ser da sua esposa, com quem casou no ano de 1990. Mimi, nome artístico da sua mulher trapezista, no circo Mário Mendes, que ele próprio fundou, no ano de 1992. Com ela teve sete filhos, Carlos, Carla, Dora, Filipa, Catarina, João e Miguel.
No circo, a sua função para além de gerir, era divertir os outros, ser palhaço era a maneira que ele conseguia recuperar a sua infância perdida. Ao fim de longos anos de sucesso, a família caiu em desgraça. João, um dos seus filhos mais novos, durante a sua actuação, no poço da morte, teve um acidente e faleceu. Momento doloroso para toda a família, porém conseguiram recuperar, com o apoio de todos, principalmente de Mimi.
No ano de 2004, foi encontrado um tumor maligno no cérebro de Mimi. Passados seis meses, e feitos todos os tratamentos possíveis, Mimi não conseguiu resistir. Mário viu o seu Mundo desabar, já tinha perdido um filho e agora a sua esposa. Durante alguns tempos, Mário, isolou-se e foi o seu filho mais velho que geriu todo o circo, na sua ausência.
Em 2006, Dora a sua terceira filha, casou-se com um longo amigo de infância, do qual nasceu Bruna. Foi este nascimento que fez renascer Mário, e voltou então a alegria à sua família.
Em 2008, Mário reuniu todos os seus esforços e realizou o sonho de Mimi, ao proporcionar momentos de felicidade e muitos sorrisos na face das crianças do Lar De Crianças. Nesse mesmo ano, Mário, doou uma elevada quantia, para assegurar o futuro de todas aquelas crianças.

Neste momento, o circo continua a fazer sucesso, onde todos os elementos da família participam, inclusive Bruna.
Esta é a vida de uma homem com uma grande força interior, que apesar de tudo o que sofreu, conseguiu não só realizar os seus sonhos, mas também o dos outros, e também muito orgulhoso da família que tem!



Ponto de Vista:


Este trabalho foi executado por quatro pessoas, Carlos, Carla, Dora e Filipa. Queríamos criar uma biografia um pouco diferente, por isso é que associamos duas mortes, porém inconscientemente cada um de nós, transmitiu à história alguns factos associados à nossa vida.
Na história o que reflecte a minha vida, é o facto de ter sido abandonada pelo meu pai, quando tinha apenas nove anos. A minha família sempre foi muito unida, e esta desgraça abalou-a mas não a separou. Tive sempre o carinho, amor e tudo o que precisei, diante da minha mãe, irmãos e cunhados. Se provavelmente, eles não existissem, eu não teria a força interior que tenho agora. Por isso, tal como diz no final da biografia, sou uma mulher com muita força interior e muito orgulhosa da família que tenho.
Com a realização deste trabalho, consegui compreender que independentemente do que nós façamos, iremos sempre inconscientemente colocar algo que nos identifica e que tem haver connosco, isto porque cada um de nós viveu, sofreu, aprendeu, compreendeu as coisas de maneira diferente, então iremos coloca-las fase às nossas vivências e aprendizagens, ou seja, iremos dar sempre um pouco de nós, em tudo o que façamos na nossa vida.
Trabalho realizado dia 29/10/2008